Pitanga


FILME: Pitanga
(Pitanga, Brasil, 2017, 1h 20min)

Reunião do dia: 07.08.2017 (no CineSesc, São Paulo, Capital)

Comemoração do 22o Aniversário do 
Grupo Cinema Paradiso

Em Julho, o Grupo Cinema Paradiso completou vinte e dois anos, reunindo amigas e amigos que adoram assistir a filmes e conversar sobre eles, expondo opiniões e ouvindo diferentes pontos de vista. Nossos encontros quinzenais são sempre únicos e recheados de muita história e amplo repertório que, além de enriquecer os debates, acabam propiciando aprendizado, exercício da escuta e da alteridade.

A comemoração do nosso aniversário será no CineSesc, nosso cinema favorito, no dia 07 de Agosto, a partir das 19h. Nesse ano, vamos homenagear o cinema brasileiro, exibindo o documentário Pitanga. A homenagem ao grande Antonio Pitanga é uma passeio estético, político e existencial sobre a trajetória do ator que muito ensina sobre o cinema nacional. E emociona. 

Após a exibição do filme, haverá bate-papo com o diretor Beto Brant com mediação do cineasta, crítico e curador de cinema Francisco César Filho, o Chiquinho. 

Fiquem atentos à programação do evento que é gratuito! Será uma enorme alegria reencontrar amigas e amigos que estiveram, estão ou estarão presentes em nossas reuniões. A honra é nossa!

Informações sobre o filme

Direção: Beto Brant e Camila Pitanga

Roteiro: Beto Brant, Camila Pitanga, Marçal Aquino e José Carlos Avellar

Sinopse: O documentário mostra a vida e a carreira do ator Antônio Pitanga, por meio de conversas descontraídas com artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Ziraldo, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Gilberto Gil, Martinho da Vila, atores e atrizes como Othon Bastos, Ítala Nandi, Léa Garcia, Selma Egrei, Zezé Motta, Ruth de Souza, Milton Gonçalves, Lázaro Ramos, diretores como Carlos Diegues, José Celso Martinez Corrêa, Neville de Almeida, Joel Zito Araújo, e familiares como Rocco Pitanga, a própria Camila Pitanga e a deputada federal Benedita da Silva, atual esposa de Pitanga, entre outros. As conversas são intercaladas com imagens de alguns dos filmes mais icônicos da história do cinema brasileiro como Bahia de Todos os Santos (1960), dirigido por Trigueirinho Neto, A Grande Feira (1961), de Roberto Pires, O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte, A Grande Cidade (1966) e Quilombo (1984), de Carlos Diegues, entre outros. Além de estrelar em mais de 50 filmes para cinema, Pitanga participou de peças de teatro, novelas e séries para televisão e é considerado um símbolo da representatividade do artista negro na cultura brasileira.

Beto Brant nasceu em 1964 em Jundiaí, São Paulo. Cursou Cinema na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde dirigiu seu primeiro curta, Aurora (1987), que contava com a jovem atriz Giulia Gam. Seguiram-se mais dois curtas Dov’è Meneghetti? (1988) e(1993), codirigido com Ralph Strelow, ganhou prêmio de Melhor Curta-metragem no Festival de Havana. Dirigiu comerciais para TV e videoclipes musicais, com destaque para a banda Titãs. Seu primeiro longa-metragem, Os Matadores (1997), com Murilo Benício, marca o início de uma longa colaboração com o escritor e roteirista Marçal Aquino. Seus filmes seguintes: Ação Entre Amigos (1998); O Invasor (2001), revelando o Titã Paulo Miklos como talentoso ator; Crime Delicado (2005); Cão sem Dono (2007), codirigido com Renato Ciasca; O Amor Segundo B. Schianberg (2010); Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios (2011), com Camila Pitanga, quando conheceu Antônio Pitanga; o episódio “Kreoko”, parte do longa Mundo Invisível (2012) e o documentário Pitanga.

Camila Pitanga nasceu em 14 de junho de 1977, no Rio de Janeiro. Iniciou a carreira de atriz aos sete anos, no longa Quilombo (1984), de Cacá Diegues. Em 1987 trabalhou como uma das Angelicats, assistentes de palco em programas infantis da apresentadora Angélica, na TV Manchete. Em 1991 Camila estudou teatro no Teatro Tablado e participou da peça infantil A Gata Borralheira. Em 1993, participou da mini-série da TV Globo, Sex Appeal (1993) e logo em seguida, da novela Fera Ferida. Participou de dezenas de séries e novelas. No cinema, participou dos longas: Super Colosso (1995), dirigido por Luiz Ferré; Caramuru: A Invenção do Brasil (2001), de Guel Arraes; O Preço da Paz (2003), de Paulo Morelli; Redentor (2004), de Cláudio Torres; Bendito Fruto (2004), de Sérgio Goldenberg; Sal de Prata (2005), de Carlos Gerbase; O Signo do Caos (2005), de Rogério Sganzerla; Mulheres do Brasil (2006), de Malu De Martino; Noel: Poeta da Vila (2006), de Ricardo Van Steen; Saneamento Básico, O Filme (2007), de Jorge Furtado; Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios (2011), de Beto Brant; e finalmente, dublou a personagem Janaína na animação Uma História de Amor e Fúria (2013), de Luiz Bolognesi, codirigido por Jean Cullen de Moura e Marcelo Fernandes de Moura. Pitanga marca sua primeira experiência como diretora.