Acossado

FILME: Acossado
(À Bout de Souffle, França, 1960, 90 min)

Reunião dia: 25.10.2020 (reunião virtual)
Nota atribuída pelo grupo:
sem atribuição de nota

Direção: Jean-Luc Godard

 

Roteiro: François Truffaut

Elenco: Jean Seberg (Patricia Franchini), Jean-Paul Belmondo (Michel Poiccard / Laszlo Kovacs).

 

Sinopse: Michel é um pequeno ladrão de carros. Após roubar um veículo em Marselha, ele parte em direção a Paris. Durante a fuga, mata um policial rodoviário. Michel consegue chegar na capital francesa, aplica alguns golpes para conseguir dinheiro. Ele reencontra Patricia, uma estudante de jornalismo, que vende o jornal New York Herald Tribune na Avenue des Champs-Élysées. Michel tenta convencer Patricia a partir com ele para Itália. Enquanto isso, seu retrato aparece nos jornais. Até quando ele continuará fugindo?
Inspirado em fatos e personagens verídicos, Acossado de Jean-Luc Godard, com sua estética transgressora, é um marco na história do cinema francês. Recebeu o Urso de Prata de Melhor Diretor no Festival de Berlim em 1960, entre outros prêmios.

 

Sobre o Diretor: Jean-Luc Godard nasceu em Paris, França, em 3 de dezembro de 1930. Seu pai era médico suíço com uma clínica particular em Paris, e sua mãe era filha de banqueiros suíços. Durante a Segunda Guerra Mundial, a família mudou para a Suíça. Jean-Luc estudou e cresceu na cidade de Nyon, próxima à fronteira com a França. Após o fim da guerra, já naturalizado suíço, voltou para Paris. Em 1949, após várias tentativas fracassadas, conseguiu ingressar na Sorbonne para estudar Antropologia, mas logo desistiu do curso. Ele se envolveu com um grupo de críticos cinematográficos, entre eles, François Truffaut, Claude Chabrol, Jacques Rivette e Éric Rohmer. Jean-Luc financiou os primeiros curtas de Rivette e Rohmer. Depois disso, a família de Godard cortou sua mesada e Jean-Luc passou por um período difícil. Em janeiro de 1952, Jean-Luc publica seu primeiro texto na revista Les Cahiers du Cinéma. No final desse ano, ele volta à Suíça, para morar com sua mãe em Lausanne. Através dela, Jean-Luc consegue um trabalho como operário na construção da Barragem Grande-Dixence. Com o dinheiro ganho, dirigiu seu primeiro curta, o documentário Opération ‘Béton’ (1955), sobre a construção da barragem. Esse filme foi comprado pela construtora e foi usado com fins promocionais. Dirigiu outros curtas em seguida: Une Femme Coquette (1955), Uma História d’Água (1958-60), feito com cenas filmadas por François Truffaut, Charlotte et Véronique, ou Tous les Garçons S’Appellent Patrick (1959) e Charlotte et son Jules (1960). Finalmente, Godard dirige seu primeiro longa, Acossado. Entre curtas, longas, documentários, filme e séries para TV, Godard conta com mais de 100 títulos, de acordo com o site IMdB. Alguns dos mais importantes são: Uma Mulher É uma Mulher (1961), Viver a Vida (1962), O Desprezo (1963), Alphaville (1965), O Demônio das Onze Horas (1965), Made in U.S.A. (1966), Duas ou Três Coisas que Eu Sei Dela (1967), A Chinesa (1967), Week-End à Francesa (1967), Sympathy for the Devil (1968), Tudo Vai Bem (1972), Salve-se quem Puder (A Vida) (1980), Paixão (1982), Carmen de Godard (1983), Eu Vos Saúdo Maria (1985), Détective (1985), Elogio ao Amor (2001), Nossa Música (2004), Filme Socialismo (2010), Adeus à Linguagem (2014) e Imagem e Palavra (2018). Godard foi casado com as atrizes Anna Karina (1961 a 1965) e Anne Wiazemsky (1967 a 1979), ambas trabalharam com o diretor em alguns de seus melhores filmes. Em 1972, ele conheceu a cantora Anne-Marie Miéville, que logo começou a dirigir seus próprios filmes. Eles vivem e trabalham juntos até hoje.

Nota: Para essa reunião, o Grupo escolheu dois filmes para o debate, O Bandido da Luz Vermelha e Acossado, porque são duas obras que se inter-relacionam. Considerando que nem sempre é possível assistir aos dois filmes, O Bandido da Luz Vermelha foi indicado como prioritário e Acossado como opção, motivo pelo qual o Grupo deliberou sobre não lhe atribuir nota.


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