A Última Gargalhada


FILME: A Última Gargalhada
(Der letzte Mann, Alemanha, 1924, 90 min)

 

Reunião dia: 28.03.21
Nota atribuída pelo grupo:
9,17


Direção: F. W. Murnau
Roteiro:
Carl Mayer

 

Elenco: Emil Jannings (Porteiro do hotel), Maly Delschaft (Sobrinha), Max Hiller (O noivo), Emilie Kurz (Tia do noivo), Hans Unterkircher (Gerente do hotel), Georg John (Guarda noturno).


Sinopse: O porteiro do luxuoso Atlantic Hotel, vestindo seu uniforme impecável, sempre simpático e atencioso com os hóspedes, zela pela boa imagem do estabelecimento. Sua família e amigos o tratam com grande respeito. Porém, ele já não é tão jovem, carregar pesadas malas o deixa cansado. O gerente do hotel, percebendo isso, transfere o porteiro para outro cargo que exige menos esforço físico: atendente de banheiro. Humilhado, o ex-porteiro tenta esconder o rebaixamento. O filme está inserido entre as obras mais importantes do Expressionismo alemão, movimento da vanguarda artística do período entreguerras.

 

Sobre o Diretor:

Friedrich Wilhelm Plumpe nasceu em 28 de dezembro de 1888, na cidade de Bielefeld, na época, Império Alemão. Aos 6 anos, mudou-se para Kassel. Seu pai era dono de uma fábrica de roupas. Desde pequeno, gostava de encenar peças de Shakespeare e Ibsen. Adotou o nome Murnau da cidade de Murnau am Staffelsee, ao sul de Munique. Estudou Filosofia, Literatura, Música, e História das Artes nas universidades de Heidelberg e Berlim. Em 1910, foi convidado pelo diretor teatral Max Reinhhardt a frequentar sua escola de arte dramática. Durante a I Guerra Mundial, Murnau serviu como comandante da força aérea alemã. Sobreviveu a vários acidentes e passou boa parte do tempo internado em um hospital na Suíça. De volta à Alemanha, montou um estúdio cinematográfico independente. Seu primeiro filme foi Der Knabe in Blau (O Menino de Azul), lançado em 1919. Entre 1920 e 1922, Murnau dirigiu 8 filmes, entre eles: Satanás, produzido por Robert Wiene; Der Bucklige und die Tänzerin (O Corcunda e a Dançarina), com roteiro de Carl Mayer; Der Janus-Kopf (A Cabeça de Jano), estrelado por Conrad Veidt e Bela Lugosi, inspirado em “O Médico e o Monstro”, de Robert Louis Stevenson. Alguns de seus filmes mais importantes são: Nosferatu (1922), adaptado – sem autorização – de “Drácula” de Bram Stoker; A Última Gargalhada (1924), influenciado pelo teatro Kammerspiele de Max Reinhhardt; Tartufo (1925), adaptação da obra de Molière; Fausto (1926), adaptado da peça de Goethe. Em 1926, Murnau emigrou para os Estados Unidos e foi contratado pela Fox Films. Da fase norte-americana, o grande destaque é Aurora (1927), que recebeu três prêmios na primeira edição do Oscar. O último filme de Murnau, Tabu (1931), foi filmado na ilha de Bora Bora, no Pacífico Sul, de forma independente. Originalmente, seria co-dirigido com o documentarista Robert Flaherty. Murnau morreu em um acidente automobilístico, aos 42 anos, em 11 de março de 1931, em Santa Bárbara, Califórnia, Estados Unidos. Uma semana antes da estreia de Tabu.


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