A Vida de Chuck (The Life of
Chuck, EUA, 2024, 111 minutos)
Direção:
Mike Flanagan
Roteiro: Mike Flanagan, baseado em conto de Stephen King
Elenco: Tom Hiddleston (Charles ‘Chuck’ Krantz), Jacob Tremblay (Charles
‘Chuck’ Krantz, adolescente), Benjamin Pajak (Charles ‘Chuck’ Krantz, jovem),
Cody Flanagan (Charles ‘Chuck’ Krantz, criança), Chiwetel Ejiofor (Professor
Marty Anderson,), Karen Gillan (Felicia Gordon), Mia Sara (Sarah Krantz), Mark
Hamill (Albie Krantz), The Pocket Queen (Taylor Franck), Annalise Basso (Janice
Halliday), Trinity Jo-Li Bliss (Cat McCoy)
Sinopse: A vida de um homem comum chamado Chuck, dividida em três
capítulos. Ato 3: Obrigado, Chuck. Um grande terremoto atingiu a Califórnia. A
internet caiu e os celulares não funcionam. Ou seja, o mundo acabou. O professor
Marty Anderson procura sua ex, a médica Felicia Gordon. Em meio ao caos,
anúncios agradecem a Chuck Krantz e seus 39 anos de vida. Ato 2: Artistas de rua
para sempre. Taylor Franck abandonou a escola Juliard de Artes e se apresenta na
rua, tocando bateria. Para sua surpresa, um homem de terno e gravata larga sua
pasta e começa a dançar. Ele convida uma moça desconhecida, Janice Halliday,
para ser seu par. Ato 1: Eu contenho multitudes. Um menino aprende com sua avó
Sarah, a alegria da dança, e com seu avô Albie, a prática da matemática. Não
importa que Cat McCoy seja 30 cm mais alta. A vida é extraordinária.
Recebeu o Prêmio do Público de Melhor Filme no Festival de Toronto.
Sobre o diretor: Mike Flanagan nasceu em 20 de maio de 1978, em Salem,
Massachusetts, Estados Unidos. Seu pai trabalhava na Guarda Costeira e, por
conta disso, a família se mudava frequentemente. Apesar de terem ficado pouco
tempo em Salem, Mike cresceu impressionado com a história das Bruxas de Salem, e
outras histórias de fantasmas e horror da região. Estudou em escolas
particulares católicas, formou-se em Mídia eletrônica e Filmes pela Towson
University, em Maryland. Ele dirigiu os primeiros curtas e o primeiro
longa-metragem, Ghosts of Hamilton Street (2003) como estudante em vídeo.
Fã dos livros de Stephen King, Mike Flanagan se especializou em narrar histórias
de horror, suspense, dramas sobrenaturais e fantasia. Dirigiu, produziu,
escreveu o roteiro e montou o curta Oculus: Chapter 3 – The Man with the Plan
(2006), para provar suas capacidades. Participou de festivais, ganhou prêmios e
chamou a atenção de alguns produtores. Flanagan dirigiu o longa Absentia
(2011), produzido com financiamento coletivo de apenas US$ 70 mil. A Netflix
comprou os direitos. Dirigiu o longa O Espelho (2013), expansão do curta
Oculus. Exibido no Festival de Toronto, fez sucesso nos cinemas. Seu
filme seguinte, O Sono da Morte (2016), passou por vários problemas
quando a produtora Relativity Media faliu e o filme foi adquirido pela Netflix.
Seguiram Ouija: Origem do Mal (2016) e Hush: A Morte Ouve (2016).
Em seguida, Flanagan dirigiu suas primeiras adaptações de Stephen King: Jogo
Perigoso (2017), também comprado pela Netflix, e Doutor Sono (2019),
continuação de O Iluminado (1980), dirigido por Stanley Kubrick. A
Vida de Chuck (2024), outra adaptação de Stephen King, foge do gênero terror
ou suspense.
Para a Netflix, Flanagan criou as minisséries A Maldição da Residência Hill
(2018), A Maldição da Mansão Bly (2020), Missa da Meia-Noite
(2021), O Clube da Meia-Noite (2022), baseado em contos de Christopher
Pike, e A Queda da Casa de Usher (2023), baseado em contos de Edgar Allan
Poe. Atualmente, está produzindo a minissérie Carrie, outra adaptação de
Stephen King, dessa vez para Amazon MGM Studios.
Em maio de 2024, Flanagan fundou sua própria produtora, a Red Room Pictures.
Flanagan tem um filho com a atriz Courtney Bell, protagonista de Absentia.
Desde fevereiro de 2016 é casado com a atriz Kate Siegel, com quem tem dois
filhos. Tem um irmão não-binário, Jamie, roteirista talentoso, vencedor do
prêmio Bram Stoker pela série Missa da Meia-Noite.