Mundo Invisível

FILME: Mundo Invisível (Mundo Invisível, Brasil ,2012 , 93 min)   Reunião do dia: 16.06.2013 Nota atribuída pelo grupo: 7,2   Direção: Theo Angelopoulos, Gian Vittorio Baldi, Atom Egoyan , Wim Wenders, Marco Bechis, Guy Maddin, Jerzy Stuhr, Laís Bodanzky, Manoel de Oliveira, Maria de Medeiros, Beto Brand e Cisco Vasques. Roteiro: Gian Vittorio, Marco Bechis Elenco: Júpiter Apple, Gian Vittorio Baldi, Sônia Braga   Sinopse: Doze diretores convidados pela organização da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo apresentam sua visão sobre a invisibilidade nos dias atuais, a partir de segmentos rodados na cidade de São Paulo. Do Visível ao Invisível, por Manoel de Oliveira . Ricardo e Leon são velhos amigos que se reencontram na Av. Paulista. Um deles é brasileiro; o outro, português. Tentam conversar, mas sempre são importunados pelo celular de um deles. Tributo ao Público de Cinema, de Jerzy Stuhr. Em homenagem às plateias de cinema, o diretor filma o público em uma das sessões de seu filme “O Tempo de Amanhã”, exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Gato Colorido, de Guy Maddin. É sobre a vida de um gato preto que vive no Cemitério da Consolação e o modo como ele lida com os visitantes no Dia de Finados. Fábula- Pasolini em Higienópolis, de Gian Vittorio Baldi. Em 1968, o cineasta Pier Paolo Pasolini queria filmar a vida do apóstolo São Paulo na periferia de uma grande cidade. Décadas depois, Gian Vittorio Baldi realiza esse sonho no bairro de Higienópolis. Tekoha, de Marcos Bechis. Um grupo de índios Guarani- Kaiowá visita a mata nativa do Parque Trianon, na A. Paulista. Ver ou não Ver, de Win Wenders. Yasmin, Itamara e Dandara iam a uma escola para Deficientes Visuais. Porém , com o pioneiro programa desenvolvido pela Dra. Sílvia Veitsman, que ensina crianças a usarem a visão residual desde cedo, as 3 passaram a frequentar uma escola comum. Aventuras de um Homem Invisível, de Maria Medeiros. Um garçom leva uma bandeja de café da manhã pelos corredores de um hotel de luxo. No abrir de portas para efetuar sua tarefa, muitas vezes , vê mais do que deveria. Céu Inferior, de Theo Angelopoulos, O submundo do centro e do subterrâneo da cidade de São Paulo. Yerevan- O Visível ,de Atom Egoyan. Um homem vai à capital da Armênia, Yerevan, para pesquisar a história do avô. Leva fotos que mostra aos habitantes locais em busca de informação. Um dos habitantes reconhece um velho amigo, que havia sofrido uma repressão jamais relatada pelos meios oficiais brasileiros. O Ser Transparente, de Laís Bodanzky. Para Yoshi Oida, criador do conceito de “ator invisível”, um ator obtém grande interpretação quando o espectador não o enxerga em cena, apenas vê a cena. Kreuko, de Beto Brand e Cisco Vasques. Entre a vida e a morte, Kreuko faz um elogio à loucura. Sobre os Diretores: Esse filme é um longa-metragem composto de vários segmentos sob o olhar de diferentes cineastas. Eis algumas breves informações sobre eles. Théo Angelopoulos foi um diretor de cinema grego, nasceu em 1936 em Atenas, Grécia. Cursou Direito em Atenas, estudou Literatura em Paris, trabalhou como crítico de cinema e só em 1968, realiza um sonho ao dirigir seu primeiro filme, A Emissão, um curta-metragem. Em 1975, seu terceiro longa A Viagem dos Comediantes consegue sucesso internacional e se torna o diretor grego mais reconhecido no mundo, colecionando prêmios, entre eles, a Palma de Ouro, por A Eternidade e Um Dia (1998). Gian Vittorio Baldi foi produtor, diretor e roteirista de filmes italianos, nasceu em 1930 em Lugo, Itália. Iniciou no mundo do cinema através do irmão, crítico de cinema, escrevendo textos para ajudar o irmão e apaixonou-se por essa arte. Trabalhou como ator , dirigiu seus próprios filmes e é um dos mais importantes profissionais do cinema italiano. Win Wenders é cineasta, dramaturgo, fotógrafo e produtor de cinema alemão, nasceu em 1945 em Düsseldorf, Alemanha. Sempre foi conhecido pela misturas de abordagens, transitando entre ficções , documentários e séries de TV marcadas pelo realismo fantástico. Tornou-se conhecido por seu segundo longa-metragem em 1972, O Medo do Goleiro Diante do Pênalti, conquistando importantes premiações internacionais.

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