FILME: Bacurau
(Bacurau, Brasil/França, 2019, 132 min)
Reunião dia:
15.09.2019
Nota atribuída pelo grupo:
8,94
Direção e Roteiro: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Elenco: Sonia Braga, Udo Kier, Barbara Colen, Thomas Aquino, Karine
Teles, Silvero Pereira, Thomas Aquino, Alli Willow, Antonio Saboia, Luciana
Souza, James Turpin, Brian Townes, Buda Lira, Julia Marie Peterson, Carlos
Francisco, Rubens Santos, Chris Doubek, entre outros.
Sinopse: O que está acontecendo em Bacurau, este longínquo, pacato e
árido vilarejo perdido no sertão brasileiro? Logo após a morte da matriarca do
local, o caminhão que transporta caixões de defuntos para Bacurau capota, um
estranho objeto em forma de disco voador é avistado rondando o céu, uma manada
de cavalos passa em disparada pelas ruas poeirentas do vilarejo, o caminhão-pipa
que abastece a população chega crivado de balas, o sinal de celular emudece,
entre outros acontecimentos. À medida que eventos cada vez mais bizarros e
sinistros se desenrolam, a unida comunidade bacurense percebe que terá de ir
muito além do óbvio para se defender da ameaça iminente.
Sobre os diretores: Kleber Mendonça Filho nasceu no Recife em 4 de
dezembro de 1968. Morou na Inglaterra entre os 13 e os 18 anos, durante o
doutorado da mãe. De volta à capital pernambucana, formou-se em jornalismo pela
Universidade Federal de Pernambuco. É casado com a cientista política e
produtora cinematográfica francesa Emilie Lesclaux e pai dos gêmeos Tomás e
Martin. Kleber teve um trabalho abrangente como crítico e responsável pelo setor
de cinema da Fundação Joaquim Nabuco na capital pernambucana. Escreveu para o
Jornal do Commercio, no Recife, para o seu site CinemaScópio, para as revistas
Continente e Cinética e o jornal Folha de S.Paulo.
Como realizador, migrou do vídeo nos anos 90, quando experimentou com ficção,
documentário e videoclipes, para o digital e o 35mm na década de 2000,
realizando os curtas A Menina do Algodão (co-dirigido por Daniel
Bandeira, 2003), Vinil Verde (2004), Eletrodoméstica (2005),
Noite de Sexta Manhã de Sábado (2006) e Recife Frio (2009). Sua
primeira experiência no longa metragem é o documentário Crítico (2008),
realizado ao longo de oito anos.
O Som ao Redor, seu primeiro longa-metragem de ficção, foi o filme
brasileiro mais aclamado de 2013. O crítico de cinema A. O. Scott, do jornal The
New York Times, o apontou como um dos 10 melhores filmes do mundo lançados
naquele ano.
Em 2016, o delegado geral do Festival de Cannes Thierry Frémaux anunciou o
segundo longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, Aquarius, como o único
filme latino-americano que concorria pela Palma de Ouro, premiação máxima da
competição francesa. Aquarius foi assistido por mais de meio milhão de pessoas
em todo o mundo e recebeu indicações a diversos prêmios, entre eles, os dois
mais importantes do cinema independente: Independent Spirit Awards e Chlotrudis
Awards. Ele também foi indicado a melhor filme estrangeiro no César, o maior
prêmio de cinema da França.
Em maio de 2019, Bacurau concorreu à Palma de Ouro e recebeu o
prêmio do júri, o terceiro mais importante do Festival de Cannes. Atualmente, é
o filme brasileiro mais comentado, divulgado e exibido no Brasil e no mundo.
Fonte: Wikipedia
Juliano Dornelles nasceu no Recife em 1980. É diretor de arte e sócio da
produtora pernambucana Símio Filmes. Ingressou na faculdade de Artes Plásticas
na Universidade Federal de Pernambuco, desistindo do curso para trabalhar com
cinema. Participou de diversos curtas, além de dirigir o curta Men Sana in
Corpore Sano (2011), que foi exibido no Festival de Locarno na Suíça. Seu
primeiro contato com longas-metragens foi no filme de Marcelo Gomes, Cinema,
Aspirinas e Urubus (2005), na produção de arte. Antes de codirigir Bacurau,
Juliano Dornelles trabalhou como diretor de arte em três filmes anteriores de
Kleber Mendonça Filho: Recife Frio, O Som ao Redor e Aquarius. (Fonte: Filme B).
O Grupo Cinema Paradiso já promoveu excelentes debates sobre O Som ao
Redor e Aquarius, ambos de Kleber Mendonça Filho.