Cinema Paradiso

FILME: Cinema Paradiso (Nuovo Cinema Paradiso, Itália/França, 1989, 123 min)   Reunião dia: 28.06.2020 (reunião virtual) Nota atribuída pelo grupo: 9,67 Direção: Giuseppe Tornatore Roteiro: Giuseppe Tornatore, com colaboração de Vanna Paoli   Elenco: Philippe Noiret (Alfredo), Salvatore Cascio (Salvatore “Totò” Di Vita, criança), Marco Leonardi (Salvatore “Totò” Di Vita, adolescente), Jacques Perrin (Salvatore “Totò” Di Vita, adulto), Antonella Attili (Maria Di Vita, jovem), Pupella Maggio (Maria Di Vita, idosa), Agnese Nano (Elena Mendola), Leopoldo Trieste (Padre Adelfio). Sinopse: Salvatore Di Vita é um diretor de cinema, trabalhando em Roma. Faz 30 anos que ele não volta para sua pequena cidade natal, na Sicília. Ele recebe uma mensagem de sua mãe, informando sobre a morte de Alfredo. Isso o faz lembrar de sua infância, quando já era apaixonado por cinema. No início da década de 1950, a Itália ainda se recuperava dos efeitos da Segunda Guerra. O melhor amigo de Salvatore – ou Totò, seu apelido na época – era Alfredo, o projecionista do cinema local. O padre Adelfio assistia previamente aos filmes, que seriam exibidos à noite, para censurar cenas mais ousadas. Totò também recorda sua adolescência quando se apaixonou por Elena. Apesar de ter deixado sua cidade, Totò nunca esqueceu sua paixão pelo cinema e a importância de Alfredo em sua formação.   Sobre o Diretor: Giuseppe Tornatore nasceu em 27 de maio de 1956, em Bagheria, Sicília, Itália. Desde a infância, Tornatore se interessou por atuação e teatro. Já aos 16 anos, montava peças de Luigi Pirandello e Eduardo De Filippo. Frequentou algumas aulas na Faculdade de Letras de Palermo, antes de se dedicar completamente ao cinema. Começou como fotógrafo freelancer, e logo trocou por uma câmera cinematográfica. Foi eleito vereador de Bagheria em 1979 pelo PCI. Entrou para a RAI, televisão italiana, onde escreveu e dirigiu curtas documentários como Ritratto di un rapinatore (1981), Incontro con Francesco Rosi (1981), Le minoranze etniche in Sicilia (1982), Diario di Guttuso (1982) e a mini-série em 4 episódios Scrittori siciliani e cinema (1984). Nessa época, assinava Peppuccio Tornatore. Seu primeiro longa-metragem para cinema foi O Professor do Crime (1986), com Ben Gazzara, que foi bem recebido tanto pela crítica quanto pelo público e ganhou o Globo de Ouro Italiano de melhor filme. Cinema Paradiso (1988), seu segundo filme, conquistou o Grande Prêmio do Júri em Cannes e o tornou conhecido mundialmente. O filme recebeu vários prêmios como o BAFTA, Globo de Ouro, David di Donatello e o Oscar de Filme Estrangeiro. Cinema Paradiso marca o início de uma parceria duradoura entre Tornatore e o maestro Ennio Morricone, que compôs as trilhas sonoras de quase todos os filmes seguintes. Outros filmes dirigidos por Tornatore: Estamos todos bem (1990), com Marcello Mastroianni; o episódio “Il cane blu” do longa Sempre aos domingos (1991); Uma simples formalidade (1994), com Gérard Depardieu e Roman Polanski; O homem das estrelas (1995); o documentário Lo schermo a tre punte (1995); A lenda do pianista do mar (1998), com Tim Roth; Malena (2000), com Monica Bellucci; A desconhecida (2006); Baarìa – A porta do vento (2009); O melhor lance (2013), com Geoffrey Rush e Jim Sturgess, e Lembranças de um amor eterno (2016), com Jeremy Irons e Olga Kurylenko. O documentário Ennio: The Maestro está em fase de pós-produção. Tornatore também dirigiu alguns comerciais para TV, como perfumes da marca Dolce & Gabbana, com Monica Bellucci, cigarros Parisienne, e meias Sanpellegrino, com Antonio Banderas. De sua filmografia, o Grupo Cinema Paradiso discutiu O Melhor Lance, no ano de 2014. Curiosidade: o filme Cinema Paradiso tem três durações diferentes: 123 min, na versão internacional, 155 min na versão original e 174 min, na versão do diretor.

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