FILME: O Ovo da Serpente Sinopse: Berlim, novembro de 1923. A Alemanha que, após a Primeira Guerra Mundial ficou conhecida como República de Weimar, passa por uma grave crise econômica. Abel Rosenberg é um judeu nascido nos Estados Unidos, trapezista de circo, desempregado como grande parte da população. Seu irmão, Max, comete suicídio. Abel procura sua cunhada, Manuela, e juntos procuram sobreviver. Sem perspectivas, Abel e Manuela conseguem trabalho em uma clínica médica clandestina. Além da recessão econômica, há um clima tenso no ar, que está “envenenando” a sociedade.
Sobre o Diretor: Ernst Ingmar Bergman nasceu em 14 de julho de 1918, em
Uppsala, Suécia. Seu pai era pastor luterano e sua mãe, enfermeira. Teve um
irmão mais velho, Dag, e uma irmã mais nova, Margareta. Por causa do pai, a
infância deles foi rígida e cercada de preceitos religiosos. Em 1938, Bergman
ingressou na Universidade de Estocolmo para estudar Artes e Literatura, mas logo
se envolveu com o grupo de teatro estudantil. Nos anos seguintes, escreveu e
encenou diversas peças, chegando a uma média de seis montagens por ano.
Dedicou-se tanto ao teatro que largou os estudos e se tornou diretor assistente
de um teatro local. Nesse teatro, escreveu e dirigiu sua primeira peça
profissional, Kaspers död (A Morte de Kasper), em 1942. A peça foi
assistida por Stina Bergman (sem parentesco, apesar do sobrenome), que convidou
Bergman a entrar para a produtora de cinema Svensk Filmindustri. Seu trabalho
era ler roteiros cinematográficos e melhorá-los (hoje, essa função recebe o nome
de script doctor). Assim, ele aprendeu e escreveu seu primeiro roteiro, Tortura
do Desejo (Hets, 1944) que foi dirigido por Alf Sjöberg. Bergman
acompanhou as filmagens e dirigiu algumas sequências, enquanto Sjöberg estava
ocupado com outros assuntos. No ano seguinte, Bergman dirigiu seu primeiro
longa-metragem, Crise (Kris, 1946), adaptado de uma peça de
Leck Fischer. A partir daí, Bergman dirigiu 15 filmes em dez anos, incluindo
obras como Juventude (1951), Mônica e o Desejo
(1953) e Sorrisos de uma Noite de Amor (1955), que recebeu um
prêmio especial em Cannes. Ainda em 1951, por conta de uma greve, Bergman aceita
dirigir uma série de comerciais para TV. 1957 é um ano excepcional: duas
obras-primas, O Sétimo Selo e Morangos Silvestres, chegaram ao
cinema. Entre seus filmes estão: No Limiar da Vida (1958), A
Fonte da Donzela (1960), Através de um Espelho (1961),
O Silêncio (1963), Quando Duas Mulheres Pecam (mais
conhecido pelo título original Persona, 1966), Gritos e
Sussurros (1972), Cenas de um Casamento Sueco (1974),
Face a Face (1976), entre outros. |
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