FILME: O Jantar
Sinopse: Uma saborosa noite em um restaurante em Roma. Na cozinha, o
veterano chef reclama dos garçons jovens. Os clientes chegam. São famílias,
casais, grupos de amigos ou solitários, pais e filhos, namorados e amantes,
executivos, artistas, idosos e jovens, fregueses habituais e turistas. Todos são
recepcionados pela doce Flora. As conversas correm soltas. Reuniões familiares
amargas, discussões acaloradas, confissões picantes ou um papo sem sal. Os
pratos são servidos, combinados de tintos e brancos. A música tempera o ambiente
e um pouco de magia para enfeitar a sobremesa. Satisfação garantida, um banquete
para todos os gostos!
Sobre o Diretor: Ettore Scola nasceu na cidade de Trevico, na região de
Campânia, sul da Itália, no dia 10 de maio de 1931. Logo depois, sua família se
mudou para Roma. Aos 15 anos, desenhava caricaturas e charges que eram
publicadas nas revistas humorísticas Il travaso delle idee e Marc’Aurelio, onde
conheceu Steno, Ruggero Maccari e Federico Fellini, entre outros. Aos 16 anos,
escreveu textos cômicos para o comediante Totó. Estudou Direito na Universidade
de Roma, mas trocou de curso por Jornalismo e Rádio. Em 1952, começou a
colaborar em roteiros de filmes, muitos deles em parceria com Ruggero Maccari.
Quando Scola dirigiu seu primeiro filme, Fala-me de Mulheres, em
1964, já havia participado como roteirista em mais de 40 comédias e musicais.
Fala-me de Mulheres é uma série de nove episódios cômicos, todos estrelados
por Vittorio Gassman. Scola dirigiu cerca de 40 filmes em sua carreira. Entre os
mais significativos estão: o longa Por um Milhão de Dólares
(1965), que rendeu a Vittorio Gassman o prêmio David di Donatello de Melhor
Ator; Conseguirão os Nossos Heróis Encontrar o Amigo Misteriosamente
Desaparecido na África?
(1968), seu primeiro sucesso comercial; Ciúme à Italiana (1970),
prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes para Marcello Mastroianni;
Rocco Papaleo (1971); Nós que Nos Amávamos Tanto (1974), prêmio César de
Filme Estrangeiro e o Grande Prêmio no Festival de Moscou; Feios, Sujos e
Malvados (1976), prêmio de Melhor Diretor em Cannes; Um Dia Muito
Especial (1977), ganhou o César de Filme Estrangeiro, indicado aos
Oscars de Filme Estrangeiro e Ator para Marcello Mastroianni; o filme em
segmentos Os Novos Monstros (1977), codirigido por Mario Monicelli e Dino Risi,
indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro; O Terraço (1980), premiado
como Melhor Roteiro em Cannes; Casanova e a Revolução (1982);
O Baile
(1983), uma experiência ousada, que narra 50 anos de história somente com
música e sem diálogos, em um único cenário, ganhou o Urso de Ouro no Festival de
Berlim para o diretor, indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro representando a
Argélia, por ser uma coprodução França, Itália e Argélia; Maccheroni
(1985); A Família (1987), indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro;
Splendor (1989); Che ora è? (1989), recebeu prêmios no Festival de Veneza
para o diretor e para os atores Marcello Mastroianni e Massimo Troisi; A
Viagem do Capitão Tornado (1990), escolhido como Melhor Filme Estrangeiro
pelo público no Festival Sesc Melhores Filmes em 1993; O Jantar
(1998); seu último filme, o autobiográfico Que Estranho Chamar-se Federico
(2013), faz uma bela homenagem ao seu amigo Federico Fellini, além de lembrar
carinhosamente de Marcello Mastroianni, Ruggero Maccari, Steno, a redação da
revista Marc’Aurelio, entre outros. Ettore Scola faleceu em 19 de janeiro de
2016, em Roma, aos 84 anos. Curiosamente, há um filme em fase de pós-produção,
intitulado Un Drago a Forma di Nuvola, baseado em roteiro original de
Ettore Scola, dirigido por Sergio Castellitto, estrelado por Castellitto e
Bérénice Bejo. |
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