FILME: O Bandido da Luz
Vermelha
Sinopse: Jorge é um assaltante de residências em São Paulo. A imprensa
sensacionalista o chama de “Bandido da Luz Vermelha”, pois ele usa uma lanterna
dessa cor. Ele é o assunto do momento no noticiário policial. Além de invadir e
roubar as casas – de preferência, mansões dos ricos –, ele mantém longas
conversas com suas vítimas antes de estuprá-las. Ele dribla a polícia em fugas
ousadas, desnorteando o delegado Cabeção. O bandido gasta o dinheiro roubado de
forma extravagante, mantém um relacionamento com Janete Jane, conhece outros
assaltantes e um político corrupto. Até quando ele continuará fugindo?
Sobre o Diretor: Rogério Sganzerla nasceu em 4 de maio de 1946, em
Joaçaba, estado de Santa Catarina. Foi uma criança introvertida que não falava
até os 5 anos, mas aos 7 lançou seu primeiro livro de contos e aos 11 já tinha o
roteiro de um longa-metragem. Aos 13 anos, no Colégio dos Irmãos Maristas em
Florianópolis, passou a frequentar o cineclube. Em 1961, aos 15 anos, foi para
São Paulo. Frequentava assiduamente a Cinemateca enquanto cursava Direito na
Universidade Mackenzie. Abandonou o curso no segundo ano, quando Décio de
Almeida Prado o convidou para escrever no Suplemento Literário do jornal O
Estado de São Paulo. Sganzerla passou a escrever artigos cinematográficos em
outros meios, como a revista Visão, Jornal da Tarde, Folha da Tarde e Última
Hora. Conheceu Andrea Tonacci, que colaborou em seu primeiro filme, uma ficção
que mostra dois jovens que não conseguem escolher um filme para assistir.
Curiosamente, esse curta chama-se Documentário (1966). Em seguida,
dirigiu O Bandido da Luz Vermelha. Logo depois, A Mulher de Todos (1969),
que traz Helena Ignez como protagonista. Em 1970, no Rio de Janeiro, Rogério,
Helena e Júlio Bressane fundaram a produtora Bel-Air, que durou apenas três
meses, mas realizaram incríveis 7 filmes, entre eles, Sem Essa, Aranha
(1970), Copacabana Mon Amour (1970) e Carnaval na Lama
(1970). A produtora fechou porque seus fundadores foram perseguidos pela
ditadura militar. Eles se exilaram na Europa. De volta ao Brasil, Sganzerla
dirige o provocativo O Abismo (1977). Sganzerla era obcecado por
Orson Welles, mais especificamente a sua passagem pelo Brasil, e realizou quatro
obras sobre o diretor norte-americano, Nem Tudo é Verdade (1986),
A Linguagem de Orson Welles (1990), Tudo É Brasil
(1997) e O Signo do Caos (2005). O compositor Noel Rosa também
inspirou Sganzerla em dois filmes: Noel por Noel (1980) e
Isto É Noel (1990). Foi casado com a atriz Helena Ignez, com quem teve
duas filhas, Djin Sganzerla e Sinai Sganzerla. Faleceu em 9 de janeiro de 2004,
em São Paulo, vítima de câncer no cérebro. |
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