A História Oficial


FILME: A História Oficial
(La historia oficial, Argentina, 1985, 112 min)

 

Reunião dia: 31.01.21
Nota atribuída pelo grupo:
9,33


Direção: Luis Puenzo
Roteiro:
Aída Bortnik e Luis Puenzo

 

Elenco: Norma Aleandro (Alicia Marnet de Ibáñez), Héctor Alterio (Roberto Ibáñez), Chunchuna Villafañe (Ana), Hugo Arana (Enrique), Guillermo Battaglia (Jose), Chela Ruíz (Sara Revallo), Analia Castro (Gaby), Patricio Contreras (Benitez).


Sinopse: Em 1983, logo após o fim da ditadura argentina. Alicia Ibáñez é uma professora de História do Ensino Médio. Seu marido, Roberto é um executivo ligado ao governo. Eles têm uma filha adotada, Gaby, de 5 anos. Com uma vida confortável, Alicia passou a ditadura acreditando no governo e submissa ao seu marido. Agora, os jornais noticiam as barbaridades que ocorreram durante o período; as Mães da Praça de Maio fazem manifestações; Ana, amiga de Alicia, retorna da Europa depois de sete anos e revela o motivo de seu exílio; até os alunos questionam a história oficial.

 

Sobre o Diretor:

Luis Adalberto Puenzo nasceu em 19 de fevereiro de 1946, em Buenos Aires, Argentina. Ele começou sua carreira em 1965 produzindo comerciais para televisão. Fundou a produtora Luis Puenzo Cinema, com Sergio Tamburri, editor de filmes e trombonista da Porteña Jazz Band. A produtora mudou de nome para Cinemanía S.A. em 1974. Em 1973, Puenzo dirigiu seu primeiro longa-metragem, Luces de mis Zapatos. Em 1975, dirigiu o episódio Cinco Años de Vida, parte do longa Las Sorpresas. Durante a Guerra Suja (1976-1983), o período mais violento da ditadura argentina, vários cineastas foram vítimas da repressão, alguns foram exilados, outros desapareceram. Puenzo deixou o cinema e continuou a trabalhar em publicidade. Ele terminou de escrever o roteiro de A História Oficial em 1983 e planejava filmá-lo em segredo, usando câmeras 16 mm. Mas não foi preciso: justo nesse período, a junta militar caiu, dando fim à ditadura no país. O filme foi produzido no ano seguinte e lançado em 1985. A versão disponível na Netflix é a restaurada em 2015 e podemos conferir as dezenas de prêmios que o longa recebeu. A História Oficial é o primeiro filme latino-americano a receber o Oscar na categoria de Filme Estrangeiro. Em seguida, Puenzo dirigiu Gringo Velho (1989), co-produção Estados Unidos e México, com Gregory Peck, Jane Fonda e Jimmy Smits no elenco. De volta à Argentina, dirigiu With Open Arms (1990). Depois, a co-produção França, Reino Unido e Argentina, A Peste (1992), baseada no livro homônimo de Albert Camus. Dez anos depois, Puenzo dirigiu um episódio da minissérie documental Rompendo o Silêncio (2002), sobre sobreviventes do Holocausto. A Prostituta e a Baleia (2004) é o último filme dirigido por Puenzo. A partir daí, ele passa somente a produzir. Entre eles, XXY (2007), dirigido por sua filha, Lucía Puenzo, e Infância Clandestina (2011), de Benjamín Ávila. Atualmente, Luis Puenzo ocupa o cargo de presidente do Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales (INCAA).


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