Arca Russa


FILME: Arca Russa
(Russkiy Kovcheg, Rússia / Alemanha / Canadá / Finlândia / Japão / Dinamarca, 2002, 96 min)

 

Reunião dia: 12.09.21
Nota atribuída pelo grupo:
8,62


Direção: Aleksandr Sokurov
Roteiro:
Aleksandr Sokurov e Anatoli Nikiforov

 

Elenco: Valeri Kozinets e muitos outros.


Sinopse: Um certo dia de inverno convidados chegam ao Palácio de Inverno em São Petersburgo para um grandioso baile dois personagens espectrais se misturam aos presentes um deles é o Narrador o outro é um viajante francês do século 19 eles percorrem os diversos salões do palácio e a cada ambiente observam um momento da história da Rússia protagonizado por personagens marcantes a produção do filme contou com mais de 2000 atores e 3 orquestras que representaram mais de 300 anos de história divididos em 33 salões do Museu Hermitage e o mais impressionante em 1 único plano-sequência de 90 minutos sem cortes como esse texto.

 

Sobre o Diretor:

Aleksandr Nikolaevich Sokurov nasceu em 14 de junho de 1951, na vila Podorvikha, em Irkutsky, uma Federação da Sibéria na antiga União Soviética. Sokurov nasceu com uma deformação na perna. Seu pai foi um veterano da Segunda Guerra Mundial e vivia viajando pela Rússia, acompanhado pela família. A troca constante de cidade e de escola fez com que Sokurov tivesse uma infância solitária, sem amigos. Graduou-se em História pela Universidade Nizhny Novgorod em 1974. No ano seguinte ingressou no Instituto Gerasimov de Cinematografia (VGIK), famosa escola de cinema em Moscou, onde foi aluno e colega de Andrei Tarkovsky. Sokurov começou sua carreira dirigindo documentários para TV. Seus primeiros filmes foram banidos pelas autoridades soviéticas, até a implantação da Perestroika, em 1986, que liberou a exibição de filmes censurados. Somente em 1987, foram exibidos comercialmente seus primeiros longas de ficção: A Voz Solitária do Homem (filmado em 1979) e Dolorosa Indiferença (filmado em 1983), adaptação de “Heartbreak House”, uma das primeiras peças de George Bernard Shaw, além de outros documentários, curtas e filmes para TV. Entre os longas mais significativos estão: Os Dias de Eclipse (1988); Salvai e Protegei (1989); O Segundo Círculo (1990), que recebeu o prêmio FIPRESCI no Festival de Roterdã; A Pedra (1992); Páginas Ocultas (1994); Mãe e Filho (1997), que forma um díptico com Pai e Filho (2003); a Tetralogia do Poder formada por Moloch (1999), mostrando um fim de semana de Hitler e Goebbels, Taurus (2001), sobre um encontro entre Stalin e Lenin, O Sol (2005), retratando a rendição do imperador Hirohito ao general MacArthur, e Fausto (2011), sobre um médico que vende sua alma ao demônio; Arca Russa (2002); Aleksandra (2007), e Francofonia: Louvre sob Ocupação (2015). Por sua formação em História, Sokurov tem predileção em retratar personagens e momentos históricos, reais ou ficcionais.

O filme Fausto (2011) foi discutido pelo Grupo Cinema Paradiso em reunião durante o ano de 2012.


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