Cena do filme Os Reis do Mundo, de Laura Mora Ortega. (Foto: Divulgação)
Data: 25/05/2023 - quinta-feira
Horário: das 20h às 21h30, com possibilidade de se estender até às 22h00.
Lembrete: o combinado é chegar com o filme assistido, pois o encontro é dedicado à conversa. O filme está disponível na Netflix.
Para participar é preciso se inscrever no link:
https://bit.ly/CineclubeOsReisDoMundo
Em OS REIS DO MUNDO, acompanhamos as alegrias e as mazelas de um grupo de adolescentes colombianos que luta pela sobrevivência fora da escola, sem casa e sem família. O deslocamento do grupo - da zona urbana para o interior colombiano - em busca do direito à terra, parece ter sido uma escolha acertada para desviar o filme do “lugar comum”. As relações ambíguas entre os garotos, marcadas por traição e cumplicidade, abandono e irmandade, têm como pano de fundo o relevo e a vegetação natural dos Andes, colocando o telespectador em contato com paisagens pouco presentes em filmes sobre a mesma temática, e conferindo à obra uma beleza peculiar.
Lançado em 2022, o longa-metragem é uma coprodução internacional (Colômbia, ). A direção é de Laura Mora Ortega. O roteiro é de Laura e Maria Camila Arias. Ou seja, de duas mulheres.
Filme disponível no catálogo Netflix.
Coprodução Colômbia, Luxemburgo, México, França e Noruega | 2022 | 111 min | 12 anos
Sobre a diretora:
Laura Mora Ortega nasceu em Medelin, Colômbia, em 20 de abril de 1981. É diretora e roteirista de filmes e séries colombianas. Estudou Cinema na Escola RMIT Melbourne, Austrália, onde também fez mestrado em roteiro e direção. Voltou para a Colômbia em 2008.
Os longas que dirigiu foram: Antes del Fuego (2015) Código Origen (2016), Matar a Jesús (2017) e Os Reis do Mundo (2022).
Sobre o Cineclube Janela Aberta
O Cineclube Janela Aberta foi criado na época do isolamento social, em agosto de 2020.
Os debates virtuais sobre filmes se tornaram um alento no período da pandemia e o Coletivo Janela Aberta, que já fomentava cineclubes pela cidade, resolveu criar o seu próprio cineclube.
A curadoria é da equipe do Janela Aberta, que seleciona filmes com temas instigantes e necessários ao campo da Educação e também permitem a troca de conhecimentos sobre a História do Cinema e a Linguagem Audiovisual. Não apenas educadores podem participar dos debates, mas qualquer pessoa interessada.
Saiba quais os filmes já discutidos nas edições anteriores do Cineclube Janela Aberta:
Em 2020: Zero de conduta, de Jean Vigo (França, 1933); Os Incompreendidos, de François Truffaut (França, 1959); Mignonnes, de Maïmouna Doucouré (França, 2019) e A língua das mariposas, de José Luis Cuerda (Espanha, 1999)
Em 2021: Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert (Brasil, 2016); M8 - Quando a morte socorre a vida, de Jeferson De (Brasil, 2019); Tito e os pássaros, de Gabriel Bitar, André Catoto, Gustavo Steinberg (Brasil, 2018); Pelo malo, de Mariana Rondón (Venezuela, 2013); Dersu Uzala, de Akira Kurosawa (URSS/Japão, 1975); Bicho de sete cabeças, de Laís Bodanzky (Brasil, 2001); Juno, direção de Jason Reitman (EUA, 2007); Um dia com Jerusa, de Viviane Ferreira (Brasil, 2020) e Entre os muros da escola, de Laurent Cantet (França, 2008)
Em 2022: Valentina, de Cássio Pereira dos Santos (Brasil, 2020); Educação.Doc, de Luiz Bolognesi (Brasil, 2013); Divinas de Houda Benyamina (França-Catar, 2016); Ex-Pajé, de Luiz Bolognesi (Brasil, 2018); Girl, de Lukas Dhont (Bélgica, 2018), Medida Provisória, de Lázaro Ramos (Brasil, 2022); Democracia em vertigem, de Petra Costa (Brasil, 2019); Capitão Fantástico, de Matthew Brandon Ross (EUA/2016); Que horas ela volta?, de Anna Muylaert (Brasil, 2015),
Em 2023: Eles não usam black-tie, de Leon Hirszmann (Brasil, 1981); Racionais MCs – das ruas de São Paulo pro mundo, de Juliana Vicente (Brasil, 2022); O Suplente, de Diego Lerman (Argentina, Itália, França, Espanha e México, 2023);
Coletivo Janela Aberta – Cinema & Educação nas redes sociais:
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