Cine-debate Educação

 Parceria do Coletivo Janela Aberta com o Cine Marquise

Gabriela Correa e Sophie Charlotte interpretam as personagens Virgínia e Adelaide, respectivamente. (Foto: Fábio Rebelo)

A vigésima quinta edição do Cine-debate Educação apresenta desta vez um filme brasileiro que traz a história de duas mulheres extraordinárias:  VIRGÍNIA E ADELAIDE, dirigido por Yasmin Thayná e Jorge Furtado (Brasil, 2024, 96 min, classificação indicativa 14 anos). A obra tem roteiro de Jorge Furtado. 

As sessões Cine-Debate Educação resultam da parceria entre o Coletivo Janela Aberta e o Cine Marquise.   As sessões são gratuitas, podendo levar 1 acompanhante. Caso queira levar mais acompanhantes, é possível comprar os ingressos. 

Para participar é preciso se inscrever no link:
https://forms.gle/kpanVtDqMo2PPt9K7

Seguem as informações de data, local e horário. 

Data: 25/05/2025 – domingo - PRESENCIAL
Horário: às 11h (é preciso chegar antes)
Local: Cine Marquise – Conjunto Nacional – Avenida Paulista, 2.073 (ao lado da livraria cultura, metrô Consolação)
Entrada franca (para as pessoas inscritas)

Sobre o filme:

Virgínia e Adelaide (Brasil, 2024, 96 min)
Direção: Yasmin Thayná e Jorge Furtado

Elenco: Gabriela Correa (Virgínia Bicudo) e Sophie Charlotte (Adelheid Koch) 


O filme é escrito e dirigido por Paulo Nascimento.

Gabriela Correa e Sophie Charlotte em cena do filme Virgínia e Adelaide (Foto: Fábio Rebelo)

Sinopse:  Adelaide e Virgínia se conheceram em 1937, um ano após a chegada da alemã ao Brasil, fugindo da perseguição nazista aos judeus, para onde veio com seu marido e duas filhas. Juntas, fundaram e popularizaram a psicanálise no Brasil, quebrando barreiras e preconceitos. Foram médica e paciente por 5 anos, colegas por mais de 30 anos, amigas a vida inteira.

Sobre os diretores:   
Yasmin Thayná nasceu em Nova Iguaçu/RJ, em 1993. É uma cineasta brasileira, roteirista e diretora. Seu primeiro curta-metragem Kbela (2015) recebeu o prêmio de melhor curta-metragem da Diáspora Africana na Academia Africana de Cinema. Depois realizou outro curta Fartura (2019). Dirigiu as séries de TV Amar é para os Fortes (2023) e Toda Família Tem (2024). Foi chamada por Jorge Furtado para co-dirigir Virgínia e Adelaide, seu primeiro longa-metragem. Está em fase de pós-produção mais duas séries suas: Ayô e A Mulher da Casa Abandonada

Jorge Furtado nasceu em Porto Alegre/RS, em 1959. Nos anos 1980, trabalhou em telejornalismo por alguns anos, já mostrando na TVE RS que era capaz de muitas inovações. No mesmo período, montou uma produtora para realizar curtas. E em 1987, fundiu sua produtora com outras, formando a Casa de Cinema de Porto Alegre (onde está até hoje). Seguiu-se um período em Porto Alegre com muito fomento para os curtas metragens e Jorge Furtado, juntamente com seus amigos, puderam realizar curtas muito premiados no Brasil e no mundo, como O Dia em que Dorival Encarou o Guarda (1986), Barbosa (1988), Ilha das Flores (1989), Esta Não é a Sua Vida (1991), entre outros. 

A partir de 1990, passou a trabalhar como roteirista para a TV Globo, em geral associado ao núcleo de Guel Arraes, com o qual escreveu e eventualmente dirigiu várias minisséries e dezenas de especiais.

Em 2002, estreou como diretor de longas-metragens com Houve Uma Vez Dois Verões. Mas foi com o segundo longa, O Homem que Copiava, que chegou ao grande público (mais de 600 mil espectadores nos cinemas) e recebeu vários prêmios. É notoriamente um dos maiores roteiristas do cinema e da TV brasileira. Em vários filmes ou minisséries dirigidos por Guel Arraes, por exemplo, Furtado assina apenas o roteiro, como é o caso de Caramuru - A Invenção do Brasil (2000) e Lisbela e o Prisioneiro (2003). Alguns filmes em que ele realizou roteiro e direção: Meu Tio Matou um Cara (2004), Saneamento Básico, o Filme (2007), O Mercado de Notícias (2014), Rasga Coração (2018), entre outros. Ganhou muitos prêmios também com a minissérie para TV Doce de Mãe (14 episódios, 2014).

Sobre o Cine-debate Educação

O Cine-debate Educação é uma parceria do Coletivo Janela Aberta com o Cine Marquise, que teve início em fevereiro de 2023. A proposta é exibir um filme (com prioridade para educadoras e educadores) e pensarmos juntes a potência desse filme na formação de cada profissional da Educação, contribuindo com a reflexão sobre seu papel social. As sessões do Cine-debate Educação têm inspirado educadoras (es) a organizar sessões de cinema para estudantes de todas as esferas de ensino.
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Já foram exibidos discutidos os filmes Perlimps (Brasil, 2023), Os  Fabelmans  (EUA, 2022),  Marte Um (Brasil, 2019), Close (Bélgica, 2022), Elementos,  (EUA, 2023), Retratos Fantasmas (Brasil, 20023),  Nosso Sonho (Brasil, 2023) e Um Filme de Cinema (Brasil, 2017), Mussum, o Filmis (Brasil, 2023), Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood, Brasil, 2017), Vidas Passadas (EUA, 2023), O Menino e a Garça (Japão, 2023) e A Sala dos Professores (Alemanha, 2023),  Dias Perfeitos (Alemanha/Japão, 2023), A Hora da Estrela (Brasil, 1985), Divertida Mente 2 (EUA, 2024), Estranho Caminho (Brasil, 2023), O Último Pub (Reino Unido, França e Bélgica, 2023), Ainda Somos os Mesmos (Brasil e Chile, 2023),  O Dia que Te Conheci (Brasil, 2023), Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa (Brasil, 2024), Ainda Estou Aqui (Brasil, 2024), Vitória (Brasil, 2024) e Quando Chega o Outono (França, 2024). Por enquanto, o projeto é mensal. 

Educadores/as interessados/as podem agendar sessões escola com o Cine Marquise: entrar em contato pelo e-mail comercial@tonks.com.br

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site: www.janelaaberta.org


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